É inegável que o ChatGPT, nova inteligência artificial conversacional da OpenAI, oferece melhorias para a rotina quando bem inserido. Entregando respostas, códigos e textos complexos e extensos, a ferramenta vem revolucionando o mercado sendo incorporada nas mais variadas áreas. Não obstante, seu uso inadequado pode levar a malwares, um tipo de software malicioso criado para afetar negativamente os dispositivos.
Outros ataques cibernéticos e ameaças do tipo também podem ser gerados, o que leva ao debate sobre os cuidados necessários para o uso da ferramenta.
Funcionamento do ChatGPT
Podendo ser considerada um marco para a evolução da IA no mundo, o ChatGPT oferece aos seus usuários, sejam eles pessoas ou empresas, textos fluídos e naturais a partir do acesso a internet e da análise de dados de conversas já existentes.
A ferramenta é do tipo generativa e tem surpreendido pela sua eficiência e agilidade. Também tem movimentado outras empresas a criarem IAs semelhantes, como é o caso do Google, com a Bard, e a Meta com a LLaMa.
Tem auxiliado estudantes e profissionais e não deve ser vista como um suporte inicial para realização dos trabalhos, visto que pode apresentar algumas falhas nas respostas.
Como ocorrem os malwares?
Cibercriminosos, atentos às mudanças da tecnologia e às inovações criadas, já conseguiram encontrar uma forma de utilizar o ChatGPT de maneira negativa, para produzir malware.
O fato foi atestado ainda no começo do ano quando a Check Point Research revelou que a ferramenta estava sendo utilizada para esta finalidade.
A ferramenta foi incluída para a criação do malware do zero, assim como para melhoria dos códigos já criados e melhoramento de scripts.
No entanto, após obter conhecimentos sobre o caso, os especialistas da OpenAI já restringiram essa possibilidade, informando ainda que a ferramenta não compactua com códigos maliciosos.
Ainda assim, há ainda brechas que podem levar a criação (como o uso de palavras certas), ainda que parcial dos códigos, ponto que deve ser investigado.
O debate sobre os cuidados com o uso da inovação não é recente e tem levado os especialistas a discutirem sobre a criação de um regulamento oficial.
Por ainda não existir, os responsáveis por programar as IAs – e os que a utilizam na rotina – devem se pautar pela ética e na moralidade, assim como nas leis vigentes, para garantir a boa aplicação.
Quais cuidados tomar para evitar ataques?
A fim de melhorar a experiência no ambiente virtual e proteger suas informações e privacidade, os usuários devem sempre se atentar para a forma como agem neste universo. As empresas também precisam investir na proteção dos sistemas, através de antivírus e VPN.
Além disso, é importante se preocupar com as senhas, para que sejam fortes e extensas. O repasse das informações para os colaboradores é fundamental para que todos estejam cientes das ações a serem desempenhadas.
Uso da IA no direito
A inteligência artificial é uma ferramenta amplamente considerada pelo setor jurídico, auxiliando os operadores de direito a realizarem seus trabalhos com mais assertividade e agilidade. O próprio ChatGPT pode ajudar em alguns momentos, sendo incluído para ajudar os advogados na escrita de documentos legais, por exemplo.
É válido ressaltar que a inserção de qualquer inteligência não substitui a atuação dos profissionais. Ela deve ser utilizada com cautela a fim de ser uma ajuda para que os operadores possam focar no mais importante para o solucionamento.
A Diana é uma inteligência artificial voltada para o ambiente legal e que visa solucionar as principais problemáticas do setor. Junto com a atuação de um time especializado, a ferramenta pode ser incorporada aos casos jurídicos oferecendo análise preditiva, propostas de acordo ideal, gestão de testemunhas e, até mesmo, para monitoramento de Civic Tech’s.
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