Nas redes sociais a criação de imagens realistas feitas a partir da IA aparecem por todo lado e demonstram a força da tecnologia, que além de auxiliar as instituições nas atividades diárias, também pode ser utilizada para entretenimento.
Não obstante, assim como qualquer novidade ou grande inovação tecnológica é preciso ter cautela na hora de aplicar ou usar.
Por dentro dos novos aplicativos
A principal “febre” do momento relacionada à inteligência artificial é a criação de avatares artísticos ou realísticos. Além da rapidez, um ponto que chama a atenção sobre esses aplicativos é a forma como o produto final se assemelha com os usuários.
A imagem “alterada” aparece depois que eles sobem as “selfies” previamente salvas ou abrem suas câmeras para tirar fotos novas.
IA generativa é o nome dado para esse tipo de inteligência que leva a criação de textos, imagens e vídeos através da análise algoritmos ou redes neurais. Atualmente é possível encontrar alguns apps que desempenham funções semelhantes, como:
- PhotoLab
- ChatGPT
- ToonMe
- Portrait AI
Precauções
Seja com a IA generativa ou com outro subcampo, é preciso agir de maneira precavida em relação à inovação para que no final seu uso não siga o caminho oposto do esperado.
A ética é a base para a atuação da IA. É nela que os programadores e especialistas devem se pautar para configuração da ferramenta a fim de que nenhum grupo seja afetado ou discriminado com seu uso.
O debate sobre o reconhecimento facial e as falhas que entrega ao evidenciar pessoas negras como suspeitas de casos sem que haja provas da alegação, deve ser usado como um exemplo do que não fazer e o que ainda precisa ser melhorado na inteligência artificial.
No caso dos aplicativos de imagens citados acima, por exemplo, além de se atentar para que não haja injustiças com nenhum grupo, país ou nação é preciso averiguar como isso afeta a sociedade no dia a dia.
A distorção de imagem causada por muitos filtros de redes sociais leva a um sentimento de desaprovação com a própria, em especial entre o público mais jovem.
Ainda que o motivo principal para esse sentimento generalizado não seja a IA é importante se atentar ao assunto para que ela não promova mais resultados negativos do que positivos para a população.
É recomendado ainda a revisão para checagem do bom funcionamento da tecnologia. Também é preciso que as leis em funcionamento, e que atingem diretamente a IA, sejam averiguadas. Assim a empresa que utilizar a ferramenta se certifica de não violar nenhum regulamento e evita multas por mau cumprimento.
Direito e IA
Atualmente a ferramenta é usada também no direito oferecendo soluções para casos específicos. Com a tecnologia os operadores conseguem, por exemplo, realizar a gestão de testemunhas, utilizar chatbots para solucionamento de conflitos ou para resolução preventiva de casos.
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