O Brasil ainda figura como o 5º com maior quantidade de crimes cibernéticos realizados em 2021, conforme revela Roland Berger, consultoria alemã. Somente nos primeiros meses do ano houveram mais de 9 milhões de casos referentes ao assunto. Com isso em mente, o uso de machine learning e inteligência artificial pode ajudar neste sentido, garantindo mais segurança digital.
De acordo com Marcelo Bentivoglio, economista e sócio da QI Tech, as tecnologias podem sim ajudar contra crimes feitos na internet. “É preciso sair na frente dos fraudadores e implementar soluções fortes, eficazes e bem alinhadas com as necessidades, riscos e objetivos da empresa. Dessa forma, é possível colher todos os benefícios dessas tecnologias, que incluem a otimização da identificação de ameaças, mais rapidez na investigação de alertas e redução dos falsos positivos”, reforça.
A IA atua com uma grande quantidade de dados e consegue investigar padrões através deles e perceber quando a empresa está agindo fora do acostumado. Para isso é utilizado o machine learning para perceber as mudanças e saber as formas de ataques cibernéticos, para então encontrar saídas para os casos.
Segundo Bentivoglio, “o ponto-chave é mapear as ameaças e os riscos enfrentados por sua empresa e analisar como eles podem ser combatidos por meio de soluções de inteligência artificial e machine learning. Dessa forma, garante-se a implementação estratégica da tecnologia, aumentando as chances de resultados bem-sucedidos e de uma efetiva diminuição nas fraudes. As soluções de verificação de identidade da QI Tech, por exemplo, utilizam as mais avançadas técnicas de ML para avaliar se o cliente é, de fato, quem ele diz ser.”
Fonte: Olhar Digital