A realidade tecnológica que temos à disposição atualmente é um caminho sem volta, que afeta o cotidiano da sociedade e das profissões. Por isso, ela é considerada por alguns especialistas como a Quarta Revolução Industrial, pela convergência de tecnologias digitais, físicas e biológicas. Nesse contexto de revolução tecnológica está a Inteligência Artificial (IA), que tem avançado a passos largos no Brasil. Na advocacia, ela não passa despercebida.
Pelo contrário, tem papel cada vez mais importante na sistematização e análise de decisões judiciais, agilidade em processos outrora manuais, entre várias outras funções. Confira abaixo alguns pontos que ressaltamos para a utilização da Inteligência Artificial na advocacia:
Confidencialidade e segurança precisam caminhar juntas
As novas tecnologias estão tomando espaço e podem causar um certo espanto, pois a aceleração nem sempre é acompanhada. Devido a pandemia que estamos vivendo desde março de 2020, o trabalho remoto passou a ser uma solução para que as empresas não parassem. Armazenamento em nuvem e sistemas remotos foram algumas das soluções encontradas nesse meio. Mas, como confiar e se manter seguro nesse modelo de trabalho? Além das atualizações dos softwares instalados, as informações mantidas em um servidor isolado são opções, munido de segurança e com logon único (SSO) ou uma rede virtual privada (VPN). Escritórios de advocacia e sistemas governamentais possuem acesso a informações confidenciais, por isso, é de grande importância que essas medidas sejam adotadas para evitar que dados sejam manipulados ou roubados.
Tecnologia a favor da advocacia
A tecnologia se atualiza a cada instante e, na advocacia, não é diferente. A exigência no mercado é grande, pois a facilidade na entrega de resultados nas buscas em processos judiciais torna a demanda de serviços mais rápida, além de garantir mais eficiência no trabalho. A leitura de análise de litígios em alta demanda é um grande diferencial da Inteligência Artificial.
As inovações digitais estão provando o seu valor, mostrando que o tempo dedicado para leitura de processos judiciais, documentos, citações, podem ser administrados por uma Inteligência Artificial, como a DIANA. Os escritórios de advocacia que possuem tal tecnologia avançam e seguem a tendência de mercado, podendo garantir a entrega de seus processos de forma mais ágil, oferecendo um detalhamento estratégico com potencial no contencioso.
A Inteligência Artificial já foi assunto de ficção cientifica. Hoje ela é uma realidade, provando que o caminho é esse. A união de um advogado ou um escritório de advocacia que possui carreira e experiência de mercado, se unem junto da IA com o propósito de buscar soluções mais práticas possíveis durante suas análises. O objetivo será sempre a combinação da Inteligência Artificial com a maturidade de um escritório de advocacia que está conectado com o que há de melhor na tecnologia, buscando sempre se atualizar no mercado, otimizando o tempo para entrega de suas demandas.
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Principais aplicações da IA na advocacia
Listamos abaixo, alguns pontos que fazem toda diferença com a aplicabilidade da Inteligência Artificial na advocacia:
a) instrumentos preditivos de resoluções judiciais: trata-se da utilização dos algoritmos inteligentes, com o objetivo de analisar os padrões de determinadas decisões. Permite a sistematização e análise de um grande conjunto de decisões judiciais, transformando-as em dados estatísticos. Aqui entra a chamada jurimetria;
b) instrumentos de investigação jurídico-legal e de apoio na elaboração de estratégias judiciais: eis um ponto importante, pois a advocacia se transforma em uma efetiva profissão de projeção de estratégias, combinando um conjunto plural de fontes do Direito, sejam nacionais e/ou internacionais, legisladas ou desenvolvidas a partir da autorregulação. Aqui ingressa a construção de árvores de decisão, programas de cumprimento, estruturando-se a chamada “informática jurídica decisória”, com dois exemplos globais potentes – o Ross e o Watson;
c) instrumentos de revisão contratual;
d) instrumentos de redação de documentos jurídicos;
e) instrumentos de automatização de processos repetitivos;
f) instrumentos inteligentes de reconhecimento de voz;
g) aplicativos para a resolução de conflitos;
h) aplicativos para o acompanhamento da tramitação de projetos de lei, entre outras possibilidades já disponíveis no mercado.