Um programa recente criado pela Universidade de São Paulo (USP) ressaltou a importância de existir um olhar mais detalhado para a diversidade em relação às novas tecnologias, em especial para a Inteligência Artificial. A questão exige ainda uma atenção maior por parte dos profissionais, tendo em vista os resultados entregues pela ferramenta.
Ainda que seja necessário que as temáticas “diversidade e inclusão” façam parte da rotina e vida dos profissionais de todos os setores da sociedade, para os especialistas em TI que configuram a ferramenta para trazer os resultados esperados, ter o “S” da agenda ESG em vista é relevante pois evita equívocos como a discriminação de grupos minoritários.
Nomeado Programa de Inclusão e Diversidade (PID), o projeto quer incentivar a contratação de profissionais diversos na área de IA e no campo científico. “A proposta é que tenham mais mulheres, mais pessoas negras, pessoas do grupo LGBTQIA+ e até mesmo pessoas mais velhas ingressando no universo científico.”
Como a IA funciona?
Criada para auxiliar os profissionais na concretização de suas atividades diárias, a Inteligência visa atuar de forma semelhante à ação humana. Atualmente, costumam ser utilizadas para identificação de pessoas, através de biometria, e para solucionamento de problemas em sites ou redes sociais, por meio de chatbot.
Ainda assim, não são as únicas funções oferecidas pela inovação. No direito, por exemplo, costuma auxiliar os operadores a desenvolverem melhores resultados para os casos judiciais, oferecendo análise preditiva, propostas de acordo ideal, análise de litigiosidade dos consumidores, entre outras soluções.
Para garantir um bom resultado a escolha da IA e do time a aplicá-lo é extremamente importante. As empresas devem ainda ter em vista os pontos de atenção que impactarão no final. A Diana é uma Inteligência presente no mercado que auxilia seus clientes e oferece resultados para seus casos. Conheça mais sobre os serviços oferecidos acessando o site.
Cuidados
Por lidarem com um banco de dados, o cuidado inicial deve ser com as informações pessoais e com o cumprimento da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), base legal para as ações de instituições privadas e públicas que atuam diretamente com informações de titulares.
Outro ponto de destaque está na forma como estas ferramentas são programadas e por quem são programadas. Já é possível visualizar exemplos onde a má programação e a falta de revisão das informações impactou no resultado e contribuiu para injustiças.
Um exemplo disso está no reconhecimento facial de indivíduos. Ao serem mal trabalhadas podem levar a ações preconceituosas e racistas, como comprovado em levantamento feito pela Rede de Observatório da Segurança que visualizou que 90,5% das prisões feitas com ajuda da IA destacaram pessoas pretas como suspeitas dos crimes.
O ponto leva a repensar o papel dos especialistas da área e a necessidade de estarem alinhados às questões sociais e relacionadas aos direitos humanos.
Agenda ESG
Voltada para as ações ambientais, sociais e de governança corporativa, a agenda visa ampliar o debate sobre os assuntos e incentivar que as organizações do país repensem suas ações e melhorem seus resultados.
Alguns dos pontos positivos do uso da tríade como um todo são:
- boa reputação no mercado;
- aumento de investimentos;
- probabilidade de crescimento financeiro;
- evita erros e crises;
- diminui custos.
Dessa forma, a relação das ações ESG com a IA tende a ser direta, uma vez que, a tríade precisa ser considerada pelas empresas que a incluem. Pensando ainda no ponto “S”, foco do debate, aplicar os direitos trabalhistas, apoiar a inclusão social e valorizar a saúde dos trabalhadores são apenas alguns dos atos possíveis de serem instaurados para melhoria do problema visualizado.
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