No último final de semana, circulou nas redes sociais uma imagem do Papa Francisco usando uma jaqueta puffer branca, considerado um item fashionista. Internautas e até veículos tradicionais, como a Vogue,  acreditaram que o pontífice havia adotado um novo estilo. Contudo, a imagem é um deepfake, ou seja, um conteúdo criado a partir da inteligência artificial (IA).

Essa imagem em específico foi gerada através da plataforma Midjourney, ferramenta que gera imagens realistas a partir de textos.

A Midjourney pertence a uma startup de mesmo nome criada por um laboratório de pesquisa independente com sede em San Francisco, nos Estados Unidos.

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O artista Pablo Xavier, de 30 anos, foi o responsável pela criação da imagem no Midjourney. Desde o ano passado, Pablo começou a criar artes de figuras famosas usando peças fashionistas de streetwear, como o Papa Francisco, Joe Biden, Oprah Winfrey, Barack Obama e Donald Trump.

A chegada de plataformas generativas hiperrealistas fez com que o uso da IA para criar textos e imagens se popularizasse. À exemplo: Dall-E, Stable Diffusion e a própria Midjourney.

Apesar das controversias da IA generativa, seu apelo e acessibilidade potencializaram a proliferação de plataformas que cada vez mais recebem novas atualizações e conseguem mais usuários. 

Google está de olho

Em meio à corrida das Big Techs pelas melhores tecnologias baseadas em IA, o Midjourney chamou a atenção do Google, do grupo Alphabet, que já anunciou estar investindo na empresa.

Recentemente, divulgou a contratação de uma grande quantidade de startups de inteligência artificial para seu serviço em nuvem Google Cloud. Entrelas, Midjourney e o AI21, uma startup israelense especializada em Modelo de Linguagem em Grande Escala (LLM) – rival da OpenAI, dona do popular ChatGPT.

Ainda em testes, a plataforma do Midjourney ganhou uma atualização no último dia 15 e promete resultados ainda mais realistas. 

Fonte: Extra